Documentário 20 para 200 – o futuro da fotografia

Data: 20/08 às 18h

Local: Univali Campus Balneário Camboriú – Bloco 07 – Ao lado do Anfiteatro e Foyer.

Apresentação

E o futuro, qual será?

Produzido com o apoio dos recursos da LIC – Lei de Incentivo á Cultura de Balneário Camboriú de 2019, o documentário marca a primeira etapa de finalização do projeto de pesquisa que busca encontrar respostas sobre o futuro da fotografia, em meio ao exponencial aumento da produção fotográfica não só por profissionais, mas por todas as pessoas, principalmente na era digital e dos smartphones com câmeras.

O projeto foi pensado para ser realizado de 2019 á 2039, data que em que se comera os 200 anos da fotografia.  No dia 7 de janeiro de 1839, a Academia de Ciências da França, anunciou a descoberta da daguerreotipia, um processo fotográfico desenvolvido por Joseph Nicèphore Niépce (1765-1833) e Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851) e a data escolhida para comemoração foi o dia 19 de agosto. Assim, em 2039, a ideia é buscar novamente os profissionais entrevistados para o projeto, para fazer outro documentário sob novas perspectivas de olhares de um futuro, dialogando o presente e a ideia inicial que já será o passado.

Em meio a transição do analógico para o digital e a crescente demanda de produção fotográfica pela maioria das pessoas que possuem um aparelho de smartphone, o documentário busca por meio da reflexão de vários fotógrafos, profissionais experientes de Balneário Camboriú e outros conhecidos nacionalmente, uma reflexão sobre como será esse processo daqui a 20 anos. Além de oferecer um conteúdo que aborda várias experiências durante a trajetória da vida profissional dos entrevistados. Confira quem são:

Entrevistas de nível local:

• Ricardo Gallarza (Fotógrafo, professor implantador do curso de Fotografia e Produção Audiovisual da Univali e coordenador do curso de Pós-graduação em Cinema e Imagens Contemporâneas);
• Marcelo Juchem (Fotógrafo, professor da disciplina de Fotografia Documental da Univali e coordenador do curso de Pós-graduação em Cinema e Imagens Contemporâneas);
• Marcelo e Flávio Fernandes (criadores do BC Foto Festival – Festival anual com palestras, workshops e exposições em Balneário Camboriú);
• Cícero Viegas (Fotógrafo de publicidade e arquitetura a mais de 50 anos em Balneário Camboriú);
• Leonel Tedesco (Fotógrafo em Balneário Camboriú de fotografia publicitária a mais de 50 anos e inventor do Pop Case – Box eletrônico anti-fungos para armazenamento de materiais fotográficos);
• Maria Lucila Horn (Idealizadora e coordenadora do Festival Cultural sobre fotografia “Floripa na Foto” – em Florianópolis/SC);
• Junior Luz (fotógrafo autoral e de moda contemporâneo, com exposições no museu do Louvre, na França e residente em Florianópolis/SC);
• Lívia Maria (Professora do projeto “Oficina de Fotografia” no ensino de criação fotográfica e resgate social de crianças carentes no Educandário Santa Catarina – em Florianópolis/SC;
• Valentina de Souza ( Uma das crianças que participou do projeto da professora Lívia Maria no Educandário Santa Catarina em Florianópolis/SC);
• Hugo Takemoto – (Jovem Diretor de Fotografia Documental e vencedor do “Concurso Mundial Metro Photo Challenge, residente em Balneário Camboriú);

Em nível nacional:

• Ricardo Stuckert (Fotógrafo documental e de uma família de fotógrafos da Presidência da República – Ricardo, do Lula, seu irmão da Dilma, seu pai do João Figueiredo e seu avô do Jucelino Kubitschek – de Brasília – DF);
• Penna Prearo (Fotógrafo autoral a mais de 50 anos, com trabalhos para artistas consagrados, tais como: Elis Regina, Tim Maia e Milton Nascimento. E trabalhos artísticos fotográficos com smartphone – São Paulo – SP);
• Ricardo Rojas (Idealizador do Festival Mobgraphia – Maior Festival Latinoamericano de Mobgrafias, ou seja, fotografias com criadas com celular. Evento presencial, que acontece uma vez ao ano no MIS – Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo, com exposições das fotos vencedoras, exposições de fotógrafos convidados, mesas redondas, palestras e workshops);
• Cristiane Almeida – Responsável pelo setor de Programação do MIS – Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo);
• Marcelo Greco (Pesquisador da área fotográfica, professor/orientador e fotógrafo autoral residente em São Paulo).

O que era para ser inicialmente um curta-metragem se tornou um media-metragem de aproximadamente 65 minutos, que está percorrendo mostras e festivais com seu rico conteúdo.

Segundo o proponente do projeto Marlon Andrei, a ideia é incentivar as pessoas e profissionais a planejarem e começarem a concretizar seus projetos na área fotográfica no presente, para que o futuro seja direcionado mais de acordo com os objetivos almejados.

Biografia

Marlon Andrei Grosskopf, 33 anos, é natural de São Bento do Sul e reside em Balneário Camboriú/SC.

É bacharel em Administração pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (atual Católica SC) e nos cursos superiores de Produção Audiovisual e Fotografia pela Universidade do Vale do Itajaí.

Com a conquista do mérito estudantil cursou Especialização em Cinema e Imagens Contemporâneas. Além de diversos cursos complementares na área de Interpretação, locução e teatro. Atualmente trabalha como Produtor Audiovisual, Cultural e Fotógrafo, com projetos de vídeo, fotografia e marketing digital.

È coordenador do setor cultural da Exposição Amazônia Mundi. Além da criação do projeto de pesquisa audiovisual 20 para 200 – O futuro da Fotografia, participou da equipe de direção de arte de vários curtas, tais como: Ninguéns, O Bom Pai, A Maré, O Azul do Céu e a escreveu um capítulo do Livro Mudança de Carreira – pela Editora Leader – SP.