Rodas De Conversas

Varal da Trajano

Data: 17/08 às 17h

Local: Univali Campus Balneário Camboriú – Bloco 07 – Ao lado do Anfiteatro e Foyer.

Apresentação

O Varal da Trajano é um movimento cultural iniciado no ano de 2015, a partir do desejo de alguns fotógrafos de levar a fotografia ao grande público. Sua realização acontece uma vez por mês, sempre no último sábado, tendo por local o Calçadão da Rua Trajano, no Centro de Florianópolis.

Até hoje já passaram pelo Varal 53 (cinquenta e três) exposições, individuais e coletivas, apresentando trabalhos tanto de fotógrafos profissionais, quanto amadores. Todos com intuito de mostrar sua arte àqueles que dificilmente teriam possibilidades de apreciá-la em galerias ou outros espaços de difícil acesso.

Por este motivo, o Varal da Trajano, desde o momento de sua criação, vem se transformando num dos mais importantes e democráticos espaços de arte e cultura da capital catarinense.

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Biografias

Alexandre Freitas

“Eu tinha uns 19 anos e precisava trabalhar. Nunca tinha pensado em fotografia, era jovem, mas a primeira porta que se abriu foi a de um estúdio”. Nascido e criado em Florianópolis, vem trilhando, desde então, entre estúdios e empresas de impressão fotográfica, mais de vinte anos no campo das imagens.  Cerca de 12 destes anos passou trabalhando como assistente em um estúdio bastante reconhecido na área de fotografia para publicidade de Cláudio Brandão e Sérgio Vignes. Foi a partir do incentivo que começou a andar pela cidade e encontrar fotografias apenas com o olhar, sem a câmera.  Ganhou de Vignes um simulador de câmera de papelão, para aprimorar o olhar.  E a sensibilidade e preciosismo pessoais deram conta de ele não parar mais de ver fotografias e, depois, voltar com o equipamento para captar. Atualmente, Alexandre é sócio de uma empresa de impressão e, como diz, “usa os tempos vagos para ‘brincar’ de fazer imagens, sem compromisso ou pauta, 100% autoral”.  Ele não gosta de dar título às suas fotos, nem de pensar em sua produção como “séries”.

Milton Ostetto

Fotógrafo “amador” o que ama no sentido da palavra a fotografia. Como e quando comecei na fotografia? Essa é uma pergunta difícil de responder. Minha influência na fotografia vem com certeza do cinema, quando tinha 10 anos já frequentava o cine Veneza e   os filmes P&B de Farwest, Tarzan, o gordo e o magro, três patetas já me faziam viajar neste mundo de Luz e Sombra. Ao ver a Câmera na mão dos fotógrafos itinerantes que viajavam pelo interior de cidade em cidade fotografando as famílias me despertava a curiosidade de saber como funcionava este processo mágico. Isso foi a muito tempo e essa curiosidade se transformou numa paixão.

Kleber Steinbach

Natural de Florianópolis e descendente de famílias alemãs do interior de santa catarina, desde pequeno passei meu tempo livre rodeado por maravilhas da natureza. Cursei engenharia e sempre fui curioso pelo funcionamento das mais variadas engenhocas. Em 2011 comprei minha primeira câmera com qualidade suficiente para impressões de grande tamanho, mas, como todo iniciante, as fotos não saíam como eu esperava. Foi então que esbarrei, enquanto fazia minhas pesquisas, com o trabalho de Ansel Adams, depois disso passei a ver a câmera como meio e não como fim. Aquela natureza, aquela beleza que me rodeava ganhou um novo admirador, passei a “perceber a vida com outros olhos” e entendi o significado dessa expressão. A fotografia ganhou cada vez mais espaço na minha vida até o ponto de se tornar profissão. Hoje a câmera é uma extensão do meu eu e a fotografia impressa é minha língua.